Comprar um
carro usado pode significar uma boa economia, mas também é necessário mais cuidado na hora de escolher. Um fator que merece ainda mais atenção é quando o carro usado em questão já não possui mais garantia de fábrica. Desse modo, quanto mais você conhecer o histórico de manutenções do veículo, melhor. Mas é comum compradores acabarem encontrando algumas armadilhas durante a pesquisa, afinal, o então proprietário do carro está interessado em se livrar logo do veículo.
Por isso, os compradores precisam estar atentos e verificar possíveis multas e pendências administrativas, não apenas o
valor dos carros seminovos, além de verificar as condições físicas do veículo. A vistoria veicular faz essa checagem, mas antes de chegar tão longe, você pode contar com um mecânico de confiança para conferir os pontos principais e detalhes do estado do carro. Além disso, contar com um despachante veicular para
puxar placas de veículos que despertaram seu interesse também é um passo importante.
Com esses dois passos, você acaba encontrando informações interessantes sobre o veículo. E algumas dessas informações podem indicar que comprar tal veículo não é um bom negócio. E é sobre isso que vamos falar: problemas que fazem o carro usado não valer a pena. Em algumas situações, ainda vale a pena, pois é possível negociar e diminuir o preço pedido pelo vendedor. No entanto, há situações que é melhor não arriscar a compra.
Assim sendo, confira 5 problemas que indicam que o carro usado não é um bom negócio.
1 - Carro usado com chassi raspado
Toda manipulação é um mal sinal, certo? Afinal, o vendedor pode estar escondendo algo.Então, adulterações no chassi, nos códigos do motor, do câmbio, dos vidros ou ou em qualquer etiqueta de identificação é sinal de que você deve ficar com os dois pés atrás.
O primeiro ponto é que é uma prática ilegal, o segundo ponto é que o motivo da adulteração pode ser porque o carro é oriundo de clonagem, furto ou roubo, por exemplo.
Para conferir esse item, você pode acessar o portal do Detran SP ou contar com um despachante veicular.
2 - Bloqueio judicial
Mais um problemão que pode vir com carros usados é ele ter bloqueio judicial. Com a checagem completa do veículo, mencionada no item anterior, também é possível identificar se o carro tem registro de sinistro, leilão e mesmo bloqueio judicial.
No caso do bloqueio judicial até é possível resolver a situação, mas é um processo tão custoso e burocrático que faz o negócio não valer a pena. Além disso, no fim desse processo, você ainda pode descobrir que não é possível regularizar o veículo.
Assim sendo, o então proprietário é quem deve tentar resolver a situação do carro antes de vendê-lo.
3 - Carro usado com a carroceria desalinhada
Uma forma de saber se o carro já foi batido é fazendo uma vistoria da carroceria. Isso não é fácil para leigos, mas levando o carro a uma funilaria ou mecânico de confiança, o profissional pode saber que o carro foi batido ou identificar que a carroceria está desalinhada.
No entanto, há casos mais explícitos de carroceria desalinhada. Assim sendo, você mesmo pode conferir o carro em um ambiente bem iluminado, de preferência, em um local aberto e sob a luz do sol.
Os itens que devem ser verificados, de preferências, por um profissional são:
- Tom da pintura diferente da original;
- Marcas na cabeça dos parafusos;
- Peças desalinhadas;
- Vãos de portas, capôs, painel traseiro, para-choque e tampa do porta-malas alterados;
- Fixação dos faróis e dos piscas no compartimento do motor;
- Longarinas.
Essas características mostram que o reparo incluiu troca de componentes. Mas esses pontos não são necessariamente motivos para abrir mão do negócio. Por outro lado, identificar a carroceria desalinhada é sinal vermelho, pois pode significar que a batida comprometeu a parte estrutural do veículo.
4 - Carros usados com hodômetro adulterado
Muita gente ainda acredita que um carro pouco rodado ainda é sinal de bom negócio, mas isso é um mito. No entanto, não é incomum encontrar carros usados com o hodômetro adulterado para “valorizar” o veículo, diminuindo a quilometragem. Mais importante que pouca quilometragem, é verificar o histórico de manutenção do carro e a forma como ele foi utilizado (rodovias, cidade, carregando muito peso etc).
Ainda assim, se você perceber que o hodômetro foi adulterado, desista da compra sem pensar duas vezes.
Para verificar isso, você pode comparar o número de revisões periódicas realizadas e a indicação para o modelo, presente no manual do proprietário.
Ou seja, se o manual indica uma manutenção a cada 10 mil km e o carro realizou 4, é necessário que haja, pelo menos, 40 mil km rodados.
Outro indicativo é a data de fabricação dos pneus, presente nas laterais. Se o código é 0321, por exemplo, isso mostra que o pneu foi fabricado na terceira semana de 2021. Se a data for compatível com a data de fabricação do veículo, sinal que os pneus não foram trocados. Assim, avalie se o desgaste é compatível com o hodômetro.
Mas se eles foram substituídos e o hodômetro mostrar menos de 60 mil km, é possível que o painel tenha sido adulterado.
Verifique, também, o aspecto de outros itens, como:
- volante;
- manopla do câmbio;
- pedais.
5 - Carro blindado com vidro fora da garantia
Primeiro, veja se a empresa responsável está inscrita na DFPC (Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados), órgão do Exército.
Depois, veja a data da blindagem e confirme que não está vencida ou próxima do vencimento. Porque refazer pode ser bastante custoso e aí a compra não vale a pena.
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